Com o fim do contrato do espanhol Carlos Colinas, após a disputa do Mundial na República Checa, no começo de outubro, a vaga de técnico da seleção brasileira feminina de basquete está aberta. E a situação parece não incomodar a diretora do departamento feminino da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Hortência, que reafirmou nesta terça-feira não ter pressa para anunciar o novo treinador.
A ex-jogadora avalia que o trabalho com as seleções de base é a prioridade no momento. Por isso mesmo, a decisão sobre a permanência de Colinas ou a contratação de um eventual substituto ficam em segundo plano. “Não entendo por que sou criticada para dar esta resposta logo. Para quê? Qual a importância da resposta hoje ou em janeiro? Não muda em nada”, disse Hortência. “Tem coisas que são importantes e outras que são urgentes. Basquete não é só o adulto.”
Durante o lançamento da nova Liga de Basquete Feminino, nesta terça-feira, em São Paulo, Hortência aproveitou para elogiar o trabalho de Colinas e não descartou a sua permanência na seleção. “A vinda do Colinas não foi um erro. Os estrangeiros podem ajudar a dar uma mexida no basquete brasileiro. Ainda não está definido, mas, se ele ficar, vai ser o técnico”, garantiu a dirigente da CBB.
Enquanto isso, o presidente da CBB, Carlos Nunes, disse esperar uma rápida resolução do caso. “Pedi para me darem esta resposta nos próximos 20 dias, no máximo. Dentro do nosso planejamento, a seleção permanente Sub-19 se apresenta nos primeiros dias de janeiro. Para isso, precisamos ter a comissão técnica”, disse o dirigente, também presente ao lançamento da Liga de Basquete Feminino.
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