A Honda, que anunciou na sexta-feira passada sua saída da Fórmula 1, está disposta a aceitar uma oferta a um preço baixo pela venda de escuderia, admitiu o presidente da equipe japonesa, Takeo Fukui.
“Temos experiência tecnologia e material de primeiro nível e seria uma lástima que tudo acabasse com nossa saída”, explicou Fukui neste sábado, admitindo também uma negociação com o piloto britânico Jenson Button para rescindir seu contrato.
O piloto inglês tem ainda dois anos de contrato com a equipe e para juntar-se a outra escuderia deveria rescindir com a Honda. “Estamos pré-dispostos a discutir, principalmente se Button tiver uma oferta”, afirmou.
Fala-se de três potenciais interessados na compra da equipe com sede na localidade inglesa de Brackeley e que emprega 746 pessoas, com Ross Brawn que, com a eventual nova propriedade, iria continuar em sua atual função do diretor-geral.
Por sua parte, Brawn lamentou o fim da equipe e disse também sentir “muito por Rubens Barrichello, que estava treinando com entusiasmo. Compreendo que ele esteja chateado”, admitiu.
Também falou sobre o cancelamento dos testes com Bruno Senna. “Já trabalhou duas semanas conosco e fez muito bem, tínhamos grandes esperanças com ele”, concluiu Brawn.
A chegada de Senna a Honda deveria levar à equipe um importante patrocinador, a estatal brasileira Petrobras que, após o anúncio da escuderia, avalia também deixar a F-1.
