Com a vitória diante da Espanha, resultado que tirou os campeões do mundo de 2010 da Copa de 2014, o Chile se coloca no caminho da seleção brasileira na fase de oitavas – se o Brasil se classificar -, o primeiro jogo eliminatório da competição. O time de Valdivia e companhia já está garantido e decide agora contra a Holanda quem ficará em primeiro no grupo. Os holandeses, também com seis pontos, têm melhor saldo de gols: cinco contra quatro.

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Se o Brasil confirmar na próxima segunda-feira contra Camarões a sua classificação em primeiro da chave e o Chile ficar em segundo, as duas seleções se enfrentarão em Belo Horizonte. Felipão disse ao jornal O Estado de S.Paulo que não gostaria de enfrentar o rival da América do Sul. Preferia medir forças contra os europeus. Os prognósticos da comissão técnica apontavam para Holanda, já que eles imaginavam que a Espanha fosse ganhar seus jogos. Erraram feio.

“O Chile é bem arrumadinho atrás, um time chato de enfrentar. Por mim, eu não gostaria de jogar contra o Chile nas oitavas. Embora a estatística mostre que o Brasil contra o Chile sempre se dá bem, eu não gostaria de enfrentá-los”, disse Felipão em sua visita ao jornal ainda antes do início da preparação para a Copa. O treinador entende que o futebol do Brasil não se encaixa diante da formação chilena, de grande movimentação e velocidade, e com jogadores habilidosos e imprevisíveis.

Ocorre que Felipão também sabe que a história de Brasil e Holanda em Copas nunca foi resolvida. O dissabor de ser eliminado pelo time de Robben na África do Sul, quatro anos atrás, ainda está no paladar de alguns jogadores brasileiros, como do goleiro Julio Cesar, que falhou nos lances de gol naquele confronto das quartas em Port Elizabeth, decretando a eliminação da seleção. “A Holanda tem bons jogadores de bola parada e que decidem também com a bola rolando. Nossa história com a Holanda ainda não está bem definida”, afirmou.

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