Após mais um triunfo inesperado da Costa Rica no “grupo da morte”, desta vez contra a Itália, a Inglaterra deu adeus à Copa do Mundo nesta sexta-feira. No entanto, apesar da eliminação ainda na fase de grupos, o técnico Roy Hodgson continua com moral na Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês), que a convidou para permanecer no cargo até 2016.
“Apoiamos Roy Hodgson e pedimos para que ele continue como o treinador da seleção”, disse o presidente da entidade, Greg Dyke, acrescentando que não vê motivos para mudanças. “Achamos que Roy tem feito um bom trabalho; trata-se de uma abordagem de quatro anos. Esperamos fazer melhor na Eurocopa (em 2016)”, completou.
Após a derrota contra o Uruguai, na última quinta, o ex-comandante de equipes tradicionais do Velho Continente como Internazionale e Liverpool lamentou muito o resultado, mas deixou claro o desejo de continuar à frente da seleção inglesa. “É claro que estou muito desapontado, mas não sinto que preciso renunciar”, afirmou.
Aos 66 anos e desde 2012 no comando da Inglaterra, Roy Hodgson tem como melhor resultado pela seleção a campanha das quartas de final da Eurocopa no mesmo ano em que assumiu o cargo. Na ocasião, na Polônia e na Ucrânia, o time inglês foi eliminado nos pênaltis pela Itália, mesmo algoz da estreia da Copa no Brasil.