Héverton chegou ao Atlético na semana passada, na sexta-feira teve seu nome registrado no Boletim Informativo Diário da CBF e hoje já deve pintar como titular na partida contra o Rio Branco, que fecha o primeiro turno do Campeonato Paranaense.
E já na estreia, o meia terá de substituir Paulo Baier, jogador mais importante do Furacão na temporada. Mas o desafio não é problema para ele.
“Sei que ele é um grande jogador, espero contribuir da melhor maneira possível seja substituindo ele ou outro jogador. Quem tem a ganhar com isso é o Atlético”, disse Héverton.
O meia está aliviado por deixar a Portuguesa, pelos momentos ruins que vinha passando e a pressão que recebia por lá, até mesmo com ameaça de agressão, mas também chega a um clube em meio a ebulição pelos resultados nada favoráveis.,
Mas a situação não assusta o meia, que ainda prefere enfrentar a pressão no Atlético a permanecer na Lusa, onde quase fora agredido.
“O futebol tem dessas coisas mesmo. Eu não queria chegar nesta situação, mas o Atlético é grande e tem tudo para melhorar. É difícil, mas o time tem grandes jogadores. A cobrança vai existir todo momento, isso é normal em time grande”, comentou Héverton.
Aliviado por estar em outro clube, o meia lamenta a maneira como teve de deixar a Portuguesa, despertando a ira em alguns torcedores.
“A torcida não entendeu a minha saída, ficou protestando, achando que eu estava querendo ganhar dinheiro. Mas minha prioridade não é dinheiro e sim estar em um time grande como o Atlético para fazer meu papel, para no futuro fazer coisas melhores”, explicou o jogador.