No futebol, a história, às vezes, também se repete. E Danilo, mesmo na reserva, mostrou o quanto é decisivo para o Corinthians. Entrou aos 42 minutos do segundo tempo e, aos 45, marcou o gol que empatou o jogo contra o Palmeiras (1 a 1) na tarde deste sábado, no Pacaembu. “Competência, trabalho e sorte. Minha carreira sempre foi essa: decidir”, afirmou o meia, que carrega a fama de ‘rei dos clássicos’.
O bom retrospecto e a experiência pesaram na escolha de Mano Menezes na hora de ele decidir quem iria colocar em campo. Entre um atacante jovem e um meia veterano, o treinador ficou com a segunda opção.
“O Tocantins é um jogador de área, mas é jovem, e eu sei que a bola queima. O Danilo era o mais preparado para entrar naquele momento de pressão contra um adversário fechado. Por isso eu o escolhi. O Danilo está de parabéns”, afirmou o treinador.
Mano também revelou que contou com a sorte. Danilo era uns dos jogadores que estavam aquecendo. Tocantins, não. “Recebi um facho de luz”, disse, brincando. O jogador concordou. “As chances aparecem. Eu nem iria entrar, mas o professor optou por me colocar na frente. Eu aproveitei. Se jogo três minutos, são três minutos que posso decidir.”