Hernanes não está preocupado com o que Dunga diz sobre o seu futebol. Ele ouviu que o treinador da seleção brasileira não o convocou porque o considera um meia, posição em que está bem servido. Para o volante do São Paulo, porém, a sua posição é o que menos importa.

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“Eu sou um cumpridor de funções. Só isso. Atuo no meio-de-campo. Se quiser que seja volante, protejo a zaga, marco. Se quiser que jogue mais a frente, armo jogadas, chuto a gol, é só pedir”, disse Hernanes, que espera nova chance na seleção brasileira.

“As vezes que joguei acredito que fui bem. Na Olimpíada (em Pequim, no ano passado), fiz gol. O Brasil é uma fábrica de talentos e tenho de respeitar isso. Eu tenho que manter a fé trabalhando como tenho feito”, lembrou o jogador do São Paulo.

O volante também garantiu não estar preocupado com as especulações que voltam a tomar conta dos noticiários europeus. O Barcelona estaria disposto a comprá-lo assim que a janela de transferências do mercado europeu for aberta, em julho.

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Mas Hernanes revelou que não há “nada de concreto”, adotando o discurso de praxe. Quando um repórter disse que “onde há fumaça há fogo”, o volante não conseguiu esconder o sorriso. “Há fumaça, a gente sente o cheiro, mas o fogo mesmo ainda não apareceu.”

Enquanto isso, o diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, repete as palavras do jogador. “O Hernanes é há muito tempo sondado por clubes europeus, mas até agora não há nenhuma proposta que a gente possa ao menos considerar”, disse o dirigente.

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