Primeiro jogador a ser contratado para 2017, mas último reforço apresentado pelo Santos, o meia-atacante Vladimir Hernández declarou nesta terça-feira, no CT Rei Pelé, que ficou surpreso com a habilidade exibida pelos seus companheiros nos treinamentos e demonstrou uma preocupação para o início da sua passagem pelo clube: compreender o idioma português.

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“A parte fácil é o futebol, os jogadores tem muita técnica. É impressionante a técnica que exibem nos treinos, até os goleiros são técnicos. O difícil é falar português. É um pouco complicado. Aos poucos vou entendendo. Com o passar dos dias, meses, quero falar um pouco”, afirmou.

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O colombiano, de 27 anos, estava no Junior Barranquila e assinou contrato por quatro temporadas com o Santos após ser adquirido. O jogador, que vai vestir a camisa de número 16, destacou a sua experiência na Copa Libertadores como um trunfo para ajudar o seu novo clube.

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“Todos querem jogar e ganhar Libertadores. Eu tive a oportunidade de jogar três e não são fáceis. Libertadores é muito difícil, com o Junior (Barranquilla) eu joguei e foi complicado. Mas ganhei experiência e espero que no Santos eu tenha oportunidade de ganhar esse título que todos almejam na América do Sul”, declarou.

Vladimir Hernández também exibiu euforia ao comentar que a sua primeira experiência internacional ser no Santos. Ele revelou que o seu novo clube é muito falado na Colômbia, especialmente pelos craques que passaram pelo time, e espera a partir de agora construir a sua história.

“Na Colômbia, se fala muito. É um clube histórico, de jogadores renomados como Robinho, Neymar, Pelé. É uma responsabilidade grande chegar a esse clube, de onde saíram jogadores reconhecidos mundialmente. É um sonho chegar em um grande clube, ainda mais no Santos, um dos maiores do Brasil e do mundo. Vou me esforçar para ganhar o carinho de todos”, disse.

A terça-feira foi corrida para Vladimir Hernández, afinal, após a apresentação, ele viajou ao Rio, para participar do treinamento da seleção colombiana, que vai encarar o Brasil no Engenhão, nesta quarta, em amistoso com a renda revertida para as famílias das vítimas da tragédia aérea da Chapecoense. O jogador santista se disse honrado pela oportunidade na seleção do seu país.

“É uma felicidade por estar na seleção, colocar a camisa pela primeira vez e em um lindo ato para todas as famílias que perderam parentes. Isso uniu aos países. Espero que amanhã seja um grande espetáculo e que as famílias dos falecidos sejam ajudadas”, disse.