A sexta-feira começou tensa, com uma intervenção do procurador do lateral-esquerdo Henrique em plena concentração do Paraná Clube. O jogador, que enfrentou o Bahia normalmente, teria assinado antes da partida um novo contrato, com termos semelhantes ao de Kelvin – em resumo, seria a “blindagem” feita, agora sim, aos Meninos da Vila. Mas antes disso houve uma série de boatos que agitaram o Tricolor.
No início da tarde, surgiu a informação de que Henrique não jogaria. Seria uma ação do procurador do lateral, de nome Garrone, que teria conversado com o jogador.
A partir daí, tudo fica turvo, pois nem a diretoria nem o atleta se manifestaram -a posição oficial do Tricolor foi de garantir que nada aconteceu, tanto que Henrique atuou ontem, transformando o caso em “factoide”, como um diretor disse antes da partida.
Mas teria sido necessária uma ação rápida dos dirigentes, com o assessor da presidência, Paulo César Silva, que foi à concentração e conversou com Henrique. Os termos de um novo compromisso foram acertados, com aumento da multa rescisória e um acordo salarial. E o jogador e o clube estariam prontos para esta reforma de contrato, nos moldes do feito com Kelvin.
Apesar de não terem tratado do assunto, os dirigentes do Paraná estão tranquilos. Esperam poder anunciar a renovação contratual de Henrique nos próximos dias – só não fizeram isto ontem para não tirar o foco do jogo.