O técnico da seleção brasileira masculina de basquete, Hélio Rubens Garcia, aposta na motivação dos jovens jogadores à sua disposição para ter um bom desempenho no Campeonato Mundial, que começa dia 29, em Indianápolis. ?Todos os times são favoritos contra nós, mas que se cuidem?, avisa o treinador, mencionando que existem 14 potências mundiais atualmente e que o Brasil está abaixo delas.

?Não mais aquilo de quatro potências, ou seja, a antiga União Soviética, Estados Unidos, Brasil e Iugoslávia?, explica ele, que, a partir de domingo, terá o pivô Nenê integrado ao grupo, no Centro de Treinamento do COC, em Ribeirão Preto.

Nenê chega para completar o grupo e Hélio Rubens espera que o pivô do Denver Nuggets, da NBA, se ?enquadre? logo. ?Ele tem potencial atlético, mas, tecnicamente, ainda falta tudo?, comenta o técnico. ?Há um ano ele nem era titular do Vasco, depois o convoquei para a seleção e ele saiu-se bem, mas ainda precisa evoluir.? O técnico também menciona que o pivô Anderson Varejão também precisa ganhar disciplina tática, já que nem sempre atua pelo Barcelona, da Espanha.

Nenê e Anderson têm 19 anos e a aposta do técnico é para o futuro. ?O grupo está muito unido e pode surpreender.? Como fez apenas oito jogos internacionais, em dois torneios (Turquia e Argentina), Hélio Rubens lamenta a falta de seqüência de amistosos. Dois ou três devem ser marcados para segunda (19), terça (20) e quarta (21), em Ribeirão Preto, contra uma seleção do interior, ainda indefinida. Será preciso montar um adversário com integrantes de vários times para que a seleção brasileira encontre resistência e ganhe ritmo de jogo.

O time, que terá um dos 13 jogadores cortado, viaja no dia 25 e, em Indianápolis, no dia 27, deverá fazer o último amistoso, também indefinido. O Brasil estréia no Mundial no dia 29, contra o Líbano. Os outros adversários do Grupo B são Turquia e Porto Rico. Os três primeiros passam à etapa seguinte e levam os resultados entre si.

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