A excursão do Paraná Clube à Ucrânia terá um sentido especial para o volante Hélcio. De família de origem ucraniana, o jogador vai ter a oportunidade de visitar o país de seus ancestrais. “Vai ser uma experiência diferente”, acredita. Mas apesar de sua avó, Ana, e sua mãe, Lídia, falarem com fluência a língua daquele país, Hélcio diz que apenas algumas palavras da culinária ele tem na ponta da língua. “Só pierogi”, brinca.
Quando era pequeno, Hélcio chegou a freqüentar aulas de ucraniano, mas não se lembra do idioma. “Era muito pequeno. Hoje em dia quando escuto minha mãe e minha avó conversando, fico perdido. Se dependesse de mim para nos comunicarmos, estaríamos encrencados”.
Além do significado pessoal, Hélcio acredita que a excursão será muito importante como preparação para o campeonato brasileiro. “Por se tratar de um país de língua diferente, vamos nos obrigar a ficarmos muito unidos. Isso acabará refletindo em campo”, diz. Por isso mesmo, a despeito de ter sentido uma fisgada na movimentação da última sexta-feira, o jogador nem pensa em ficar de fora. “Vou de qualquer jeito”.
Dentro do Tricolor, há mais gente particularmente interessada na viagem. Para o técnico Caio Júnior, o andamento do time na excursão poderá definir sua permanência no comando técnico do time. “No momento, só estou concentrado na excursão. Quando voltarmos, no dia 23, trataremos disso”, disse.
Exclusivo
A Editora o Estado do Paraná vai acompanhar com exclusividade a excursão do Paraná Clube para a Ucrânia – a primeira equipe brasileira a jogar no país desde 1970. O editor e colunista Luiz Augusto Xavier e o repórter Cristian Toledo seguirão nesta segunda ao lado da delegação tricolor, numa viagem com escalas em Frankfurt e Varsóvia até a chegada em Lviv (no oeste da Ucrânia), que será a base da delegação. Diariamente, nos jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná, o acompanhamento com textos, fotos e colunas da segunda excursão ao exterior do Paraná Clube.
