Rio – A seleção brasileira masculina de handebol que viaja hoje para Santiago do Chile, para a disputa do Pan-americano, será a mesma que vai disputar as Olimpíadas de Atenas, em agosto. O técnico do time decidiu levar apenas os 15 atletas com os quais deverá contar na Grécia, mesmo podendo inscrever 16 no torneio chileno. “Esta é a lista definitiva. Haverá alterações apenas em casos de lesão”, avisa Alberto Rigolo. Assim, foram cortados o pivô Menta e o armador-esquerdo Agberto.
O Brasil estréia no Pan amanhã, contra o Canadá. Os três primeiros colocados na competição, que reúne oito equipes, garantem vaga para o Mundial da Tunísia, que será realizado em janeiro e fevereiro de 2005.
“Nossos principais adversários são a Groelândia, Canadá, Estados Unidos e Argentina, mas não podemos menosprezar ninguém. Todas as seleções estão desenvolvendo um tipo de trabalho, e o handebol das Américas está crescendo e o principal exemplo é o próprio Brasil”, analisa Rigolo.
O técnico ressalta, no entanto, que o maior objetivo é melhorar o conjunto para a Olimpíada. “A nossa motivação é grande e estamos a pouco mais de um mês de Atenas. Espero que a seleção ganhe bastante entrosamento até lá.”
A seleção olímpica está composta pelos goleiros Alê e Marcão; os pontas Helinho, Jair e Tupan; os armadores Bruno Souza, Bruno Santana, Mineiro, Guga, Macarrão, China (que também joga como ponta), Jaqson e SB; e pelos pivôs Adalberto (que também atua na armação direita) e Daniel Baldacin.
“Nosso primeiro objetivo é ficar entre os três para garantir a vaga no Mundial. Mas certamente iremos jogar para conquistar o título”, garante Rigolo.