O ano foi o melhor da história para o handebol brasileiro. Obviamente que o título mundial inédito conquistado pela seleção feminina na Sérvia, neste mês de dezembro, foi determinante para isso, mas o desempenho da modalidade durante todo o ano superou em muito o de anos anteriores.
No Mundial Masculino, jogado na Espanha, o Brasil só perdeu de um gol de diferença da forte seleção da Rússia, nas oitavas de final, e terminou no 13.º lugar, seu melhor resultado entre os homens. No Mundial Júnior Masculino, a equipe acabou em sexto, se tornando a primeira a vencer europeus em mata-matas de Mundiais – depois o feminino adulto faria isso quatro vezes num só torneio.
“Sempre existe a máxima de que o próximo precisa ser melhor, mas 2013 será um pouco difícil de ser superado. A entrada dos patrocínios dos Correios e do Banco do Brasil e a inclusão do handebol no Plano Medalha foi fundamental para tudo que construímos. Estamos tendo um apoio muito significativo do Ministério do Esporte e do Comitê Olímpico Brasileiro para realizar tudo isso”, comenta o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira.
“Encerrar o ano com essa medalha de ouro no Mundial da Sérvia foi um marco para o handebol. Sempre trabalhamos para melhorar nossa participação na competição e, agora, conseguimos terminar com essa medalha de ouro que vínhamos perseguindo”, completou.
O handebol foi uma das 21 modalidades contempladas pelo Plano Brasil Medalhas, do ministério do Esporte, por ser considerada umas das que possuem chances reais de pódio nos Jogos Olímpicos do Rio/2016. A modalidade ganhou o patrocínio do Banco do Brasil, que investe R$ 4,4 milhões ao ano. O Correios contribui com outros R$ 5 milhões, que estão sendo utilizados para a preparação das seleções adultas.