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Hamilton diz que Lauda foi uma ‘luz brilhante’ em sua vida como piloto de F-1

Um dia depois de Niki Lauda morrer aos 70 anos de idade, Lewis Hamilton se manifestou publicamente nesta terça-feira para lamentar o adeus do ex-piloto austríaco, campeão da Fórmula 1 em 1975, 1977 e 1984. Ao se referir ao ídolo, que nos últimos anos vinha exercendo a função de presidente de honra da equipe Mercedes, o britânico afirmou que ele foi uma “luz brilhante” em sua vida e que ainda está “sofrendo para acreditar” que a lenda do automobilismo faleceu.

Por meio de uma publicação em suas redes sociais, nas quais exibiu fotos sendo cumprimentado por Lauda após algumas de suas vitórias na F-1, Hamilton deixou claro que tinha uma boa relação com o austríaco, que foi justamente o responsável por tirá-lo da McLaren e levá-lo para a Mercedes no final de 2012.

“Estou sofrendo para acreditar que você se foi. Sentirei falta das nossas conversas, risadas, os grandes abraços após vencermos corridas juntos. Foi uma honra trabalhar com você nos últimos sete anos. Sequer estaria nesse time se não fosse por você. Que Deus guarde sua alma. Obrigado por ter sido uma luz brilhante na minha vida. Sempre estarei aqui pela sua família, caso eles precisem de mim. Te amo, cara. Do seu amigo para sempre, Lewis”, escreveu o pentacampeão mundial de Fórmula 1.

Lauda vinha sofrendo com problemas de saúde há pelo menos um ano e, em 2018, chegou a ser submetido a um transplante de pulmão e passou dois meses internado. E agora acabou não conseguindo superar esta última batalha pela sua vida. Por meio de um novo comunicado, divulgado nesta terça, a família do austríaco confirmou que ele morreu em um hospital em Zurique, na Suíça, e ressaltou como foram as lutas enfrentadas pelo ex-piloto desde o ano passado.

“Nós estivemos do seu lado por cada minuto dos últimos dez meses. Nós rimos, choramos, esperamos e sofremos com ele. Niki, você era um lutador único e uma pessoa extraordinária. Nós o amamos e sentiremos falta de você para sempre”, destacou o comunicado, assinado em conjunto pela sua segunda esposa, Birgit, pela sua ex-mulher, Marlene, e pelos filhos Lukas, Matthias, Max e Mia.

MODELO PARA PROST – Quatro vezes campeão da Fórmula 1 e companheiro de equipe de Lauda por dois anos, entre 1984 e 1985 pela McLaren, Alain Prost também se manifestou para lamentar a morte do austríaco. Mais do que isso, ele foi exaltado pelo ex-piloto francês como uma das duas principais referências para a sua carreira.

“Isso é simples. Quando eu comecei a me interessar pela Fórmula 1, eu tive dois modelos: Jackie Stewart e Niki”, afirmou Prost em entrevista ao jornal francês L’Equipe. “E eu tive a chance de passar dois anos do seu lado. Foram as duas melhores e mais bonitas temporadas da minha carreira”, reforçou.

Em 1984, Lauda conquistou o seu terceiro título na F-1 ao superar Prost por apenas meio ponto na classificação final do campeonato daquele ano, mas o francês assegurou que nunca teve problemas com o seu ex-parceiro de equipe. “Ele me ensinou a colocar as coisas em perspectiva”, disse o francês, deixando claro que o austríaco lhe ajudou também como uma espécie de mentor nos primeiros anos de sua carreira na categoria máxima do automobilismo.

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