Hamilton celebra ‘dia fantástico’ no Canadá; Rosberg lamenta toque na largada

A vitória no GP do Canadá, neste domingo, garantiu a Lewis Hamilton a redução na desvantagem em relação ao alemão Nico Rosberg para nove pontos na briga pelo Mundial de Pilotos da Fórmula 1. Após a corrida em Montreal, o britânico comemorou bastante o resultado, ainda mais após ser “engolido” pela Ferrari de Sebastian Vettel na largada e tocar seu companheiro de equipe na primeira curva.

“Hoje é um dia fantástico. Eu tive mais uma péssima largada, não sei a razão – provavelmente tive um superaquecimento na embreagem. Sebastian (Vettel) e Nico (Rosberg) chegaram bem à curva 1, mas meus pneus estavam frios, o carro estava saindo de traseira e realmente fiquei feliz que Nico e eu não saímos com grandes avarias nos nossos carros”, avaliou.

Hamilton largou da pole position, mas acabou ultrapassado por Vettel, que saiu do terceiro lugar do grid. Já Rosberg, que era o segundo, foi tocado pelo britânico e acabou na grama, retornando para a pista no nono lugar.

“Depois disso a corrida foi eu praticamente caçando Vettel”, acrescentou. Vettel errou na estratégia, tentou duas paradas, enquanto Hamilton foi aos boxes apenas uma vez. “Foi aqui onde ganhei minha primeira corrida (em 2007), então a vitória foi uma bênção”, disse o tricampeão mundial.

ROSBERG CRITICA HAMILTON – Principal prejudicado com a maneira como a prova iniciou, Rosberg criticou a largada de Hamilton. Mesmo assim, ele acredita que foi um incidente de corrida.

“Sebastian (Vettel) fez uma boa largada, eu fiz uma decente, e Lewis fez uma péssima”, avaliou. “Ele fez uma manobra muito dura, nós nos tocamos e eu saí da pista, foi isso. Eu fiquei muito bravo naquele momento, mas isso é corrida. No final o meu trabalho é garantir que eu fique na frente após uma batalha destas na próxima vez.”

Após cair para a nona colocação, Rosberg fez uma prova de recuperação e terminou a prova em quinto lugar. Nas voltas finais, o alemão protagonizou uma perseguição a Max Verstappen, da Red Bull, mas não conseguiu ultrapassar o holandês.

“A largada saiu muito cara para mim, porque eu perdi muitas posições e tive de ‘subir a ladeira’ para entrar na briga. No final, eu tive dificuldades com o combustível, quase fiquei sem, então não consegui atacar o Max da melhor maneira. Ele fez uma ótima defesa, mas eu tinha que reduzir para economizar combustível”, confessou.

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