O título da Copa do Mundo de 1966 colocou a Inglaterra definitivamente entre as potências do futebol, esporte que ela mesma criou. Passados 50 anos daquele feito, a taça segue sendo a única na coleção de troféus. Ainda em busca de quebrar o tabu, os ingleses vão apresentar uma nova geração de jogadores na estreia da Eurocopa, neste sábado, em Marselha (França), contra a Rússia. Isso sem abrir mão do mesmo jogador que representou o sucesso e os fracassos da seleção inglesa nos últimos 12 anos.

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Com 111 partidas pela Inglaterra, Wayne Rooney segue intocável como titular e, com mais quatro jogos, vai se tornar o segundo atleta a jogar mais vezes pela seleção. Aos 30 anos, ainda longe da aposentadoria, o atacante não vive boa fase no Manchester United, mas, desde a Copa do Mundo de 2014, fez 12 gols em 16 atuações pela Inglaterra.

Diante da Rússia neste sábado, Rooney será escalado como titular pelo técnico Roy Hodgson, só não sabe exatamente em que função. “Eu mudei meu jogo sutilmente. Vi e joguei com jogadores que mudaram o que faziam e se tornaram jogadores melhores. Isso é natural. Eu joguei como meia pelo Manchester nos últimos meses e isso é um caminho natural no futebol”, comentou o jogador, nesta sexta, em entrevista coletiva.

Na avaliação do próprio Rooney, seu futebol hoje é mais “inteligente”. A experiência que o ajuda em campo também pode servir para ajudar a jovem seleção inglesa que, hoje, está na posição que ele estava em 2003, quando estreou. “Temos um grupo talentoso de jogadores, que precisa acreditar neles mesmos. Eles são bons o suficiente para ir lá e fazer isso.”

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Além de Rooney, o Hogson tem à disposição para o ataque Harry Kane (22 anos), Jamie Vardy (29, mas som apenas oito jogos pela seleção), Marcus Rashford (18) e Raheem Sterling (21). Nascido em outubro de 1985, Rooney é o jogador mais velho da equipe.