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Até o céu "chorou" na despedida de Pelé dos gramados.

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Há exatos 30 anos, o futebol chorou. ‘Amor, amor, amor’, foram as últimas palavras, com lágrimas, sob uma fina chuva. O mundo viu, pela última vez, o maior jogador desfilar sua categoria em campo e vibrar com a marcação de um gol. No dia 1.º de outubro de 1977, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, deu o adeus definitivo dos campos (já havia se despedido da seleção brasileira, em 1971, e do Santos, em 1974) e encerrou uma era. Foi seu último jogo como profissional: um amistoso entre o Cosmos, em Nova York, e o time alvinegro, vencido por 2 a 1 pelos americanos – um gol, do Rei.

O privilégio de ver este último jogo foi de 75.646 pessoas no estádio e de milhões de outras pelo mundo. Deixou os gramados, após 22 anos de carreira, 1.284 gols em 1.375 jogos e vários títulos pelo Santos e pela seleção brasileira – ente eles, o de tricampeão mundial. Marcas que não foram e dificilmente serão igualadas. Num mundo onde a Guerra Fria era parte do cotidiano e o Brasil vivia uma ditadura militar, o Rei do Futebol era o exemplo.

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