Guus Hiddink vira rei na Coréia

Seul (AE) – O holandês Guus Hiddink foi elevado à categoria de herói nacional na Coréia do Sul. À parte todas as recompensas financeiras que devem engordar seu salário de US$ 1 milhão por ano, o técnico da seleção sul-coreana pode receber uma honraria que há 50 anos não é dada a nenhum estrangeiro no país. De acordo com a agência de notícias oficial de Seul, o Ministério da Justiça da Coréia do Sul estuda alterações na lei para permitir que seja concedido a Hiddink o título de cidadão honorário. Pela legislação em vigor, esse título só pode ser concedido a pessoas que tenham laços étnicos com o país.

A Korean Air Lines também concedeu a Hiddink quatro anos de passagens de primeira classe totalmente grátis. Além disso a empresa vai entregar quatro passagens da classe executiva para cada um dos jogadores da seleção e para os três auxiliares técnicos de Hiddink para qualquer destino no exterior.

O nome de Hiddink deve ser dado a praças, ruas e monumentos em várias cidades da Coréia do Sul e, durante o jogo contra a Itália – 2 a 1 na prorrogação com “gol de ouro” e a épica passagem da seleção sul-coreana para as quartas-de-final, faixas na torcida davam a medida do prestígio do holandês entre os coreanos. “Hiddink para presidente”, dizia uma delas.

O contrato do treinador com a federação sul-coreana vence ao fim da Copa e as autoridades do futebol do país já adiantaram que não pretendem economizar meios para renová-lo. Assediado também por grandes clubes europeus, Hiddink diz que só falará sobre seu futuro depois do fim da campanha sul-coreana na Copa.

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