Em meio a vaias e protestos, o Fluminense viu a série negativa aumentar com a eliminação na Copa Sul-Americana, sacramentada pela derrota para o Atlético-PR por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Maracanã. O time carioca chegou ao oitavo jogo sem vitória e sem marcar um gol sequer. O último foi com Luciano, na vitória por 1 a 0 diante do Atlético Mineiro, em 21 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro.
O zagueiro Gum lamentou mais uma má atuação da equipe. Mas voltou a convocar a torcida para o confronto decisivo pelo Brasileirão, domingo, com o América Mineiro, na briga contra o rebaixamento.
“Nós lutamos, criamos, mas a bola não entrou. Nosso torcedor está de parabéns. Eles compareceram, nos apoiaram, fizeram um clima sensacional. Nós não fizemos a nossa parte. Chegou no momento de decidir, e eles foram melhores. Não fomos merecedores. Mas não acaba hoje. Acabou a Sul-Americana, mas domingo tem outra decisão. Nós jogadores e torcedores, juntos, podemos salvar o Fluminense”, afirmou Gum, capitão do time e que teve seu nome gritado durante o jogo após uma dividida.
Mesmo com o apoio dos 37 mil torcedores que compareceram ao Maracanã, o Fluminense não conseguiu fazer frente ao Atlético-PR, que abriu o placar logo aos três minutos com Nikão, enquanto Bruno Guimarães deu números finais na segunda etapa.
As críticas começaram já no intervalo, com o coro de “time ser vergonha”. Os principais alvos eram o presidente Pedro Abad e o técnico Marcelo Oliveira, que dificilmente continuará no clube na próxima temporada.
Sem a vaga na final, o Fluminense volta a atenção para o Campeonato Brasileiro. O clube carioca precisa de um empate, frente ao América Mineiro, novamente no Maracanã, para escapar da queda. Caso perca, o Fluminense só será rebaixado se o Vasco pontuar contra o Ceará e a Chapecoense derrotar o São Paulo, na Arena Condá.
“Nada disso vai entrar em campo no domingo. O time está num momento difícil, caiu de produção, mas temos ainda um jogo para deixar o Fluminense no lugar em que deve ficar, a primeira divisão. Isso tudo dói muito”, concluiu o defensor.