A derrota por 5 a 0 para o Avaí, sábado, em São Januário, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, detonou uma crise no Vasco e provocou a queda do técnico Adilson Batista. Nesta segunda-feira, os jogadores foram alvo de cobrança de um pequeno grupo de jogadores, o que Guiñazu garantiu encarar com naturalidade. Ao mesmo tempo, porém, o volante cobrou respeito e garantiu que não há nada perdido
“O torcedor pode fazer o que quiser, a gente treina, é profissional, quando vai para dentro de campo damos o nosso melhor, quando o resultado não vem em um time grande como o Vasco tem que estar preparado para tudo. A gente não está aqui somente para passear no Rio de Janeiro, ou coisa e tal, estamos aqui, damos a vida, sofremos, saímos de casa, a gente as vezes quer sair do nosso apartamento de um modo tranquilo. Não é brincadeira, a gente está aqui de um jeito muito sério, o futebol não é como começa e sim como termina, a gente ainda está vivo, com tranquilidade vamos demonstrar isso”, afirmou.
Pouco depois da goleada de sábado, Adilson acertou a sua saída do comando do Vasco, em acordo com a diretoria. Guiñazu garantiu que todos no clube ficaram tristes com a decisão do treinador, que estava no time desde o final de outubro de 2013 e resistiu até mesmo ao rebaixamento para a Série B no fim do ano passado.
“Qualquer noticia que termina com a saída do treinador, em uma decisão própria, o grupo fica triste. Ele já estava desde o ano passado batalhando com a gente. Mesmo assim, nosso grupo está bem pertinho, sabemos que não é o que a gente quer mas deixamos escapar tudo. Se eu não estou errado são 8 ou quase 9 meses juntos, a gente começa a se acostumar com o trabalho, tudo, mas isso para que fique bem claro, futebol é resultado, quando ganha é melhor do mundo quando perde não presta, sempre vai ser assim”, disse.
Em quinto lugar na Série B, o Vasco deixa a luta pelo acesso à elite de lado momentaneamente, afinal, nesta terça-feira, encara o ABC, na Arena das Dunas, no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, após empatar em casa por 1 a 1. Guiñazu garantiu que o time encara o duelo como uma prioridade.
“Acho que se um jogador está no clube tendo a chance de continuar em uma competição como é a Copa do Brasil, com um resultado totalmente aberto, e eu te falar que não vou buscar a Copa do Brasil não posso jogar mais bola”, comentou.