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Foto: Ricardo Corrêa Ayres / Photocamera
Guga continua acreditando em um retorno de alto nível.

Rio (AE) – A vitória por 6/2 e 6/4 sobre Flávio Saretta na despedida do Torneio dos Campeões da Copa Petrobras, sexta-feira, na praia de Copacabana, no Rio, renovou as esperanças de Gustavo Kuerten de retomar o circuito profissional. O bom resultado foi bastante comemorado, apesar de vir em um jogo apenas para cumprir tabela – Guga já havia perdido as duas primeiras partidas, contra o marroquino Younes El Aynaoui – afinal, não sabia o que era vencer desde o US Open de 2005.

?Ainda estou muito longe do ideal?, reconheceu Guga. ?Mas sinto que a cada dia estou jogando melhor, ou seja, mais próximo do nível em que venho treinando. Afinal, se saísse do Rio com a impressão que senti depois do meu primeiro jogo, estaria muito frustrado. Agora, fico um pouco mais contente.?

O próprio tricampeão de Roland Garros reclama de sua falta de movimentação e admite que seus golpes precisam de ?um pouco mais de pimenta?, ou seja, não são agressivos o suficiente para vencer no tênis de hoje, o que em parte pode ser explicado pela falta de ritmo de jogo.

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Depois de passar metade de 2005 em tratamento e recuperação do problema no quadril, voltou a jogar em fevereiro de 2006, no Brasil Open, e depois só na etapa da Copa Petrobras de Assunção, em novembro – nas duas competições, perdeu na estréia.

Com o que já fez pelo tênis, Guga ainda merece tratamento diferenciado e é reverenciado como estrela nas competições de que participa. Mas, sem resultados convincentes, até quando isso vai durar?

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