Não bastassem todos os problemas que o Atlético tem enfrentado com o sofrimento para sair da zona do rebaixamento, com a comissão técnica tentando blindar os jogadores de qualquer problema extra-campo, e que não foram poucos neste momento crucial do Brasileirão, Antônio Lopes teve de contornar um desentendimento entre Paulo Baier e Guerrón, dois dos principais artilheiros do time na Série A.
A dupla entrou em rota de colisão na última sexta-feira, no treino fechado que Lopes fez e trabalho de apronto para o jogo com o Cruzeiro. Baier teria ido cobrar Guerrón para que apoiasse mais. O equatoriano não gostou muito e a cobrança virou bate-boca.
Experiente, o Delegado foi para cima da dupla artilheira para resolver o problema, para ele situação normal dentro de um elenco.
“Conversei com os dois e está tudo resolvido. É uma situação que acontece em treinamento. Às vezes, ocorrem estes tipos de desentendimentos e coube conversar com eles para se acertarem”, contou Lopes, que assegurou que tudo já está normal entre Guerrón e Baier.
O atacante equatoriano reconheceu que a bronca foi bem dada e que é preciso que aconteçam estas situações, desde que tudo seja acertado ao final. “É caso passado, tem que cobrar mesmo, futebol tem que existir estas coisas”, disse Guerrón.
Mesmo não sendo a primeira vez que Paulo Baier demonstra certa irritação com o colega, Guerrón garante que tudo está normal e que não há qualquer problema entre ele e o capitão atleticano. Ainda assim, no tempo técnico pedido por Vagner Mancini ontem, durante a partida, o equatoriano ficou separado do grupo, se aproximando apenas de Wendel, quando foi chamado depois.
“São coisas normais que acontecem naquele momento e depois tudo é resolvido. Agora é seguir trabalhando, não tenho nada contra o Paulo, contra ninguém, sou amigo de todos e o Atlético tem um grupo saudável”, garantiu Guerrón.
