O técnico Paulo César Carpegiani mais uma vez aprovou a postura do Atlético, sobretudo no segundo tempo da equipe, quando ela foi buscar o empate por 1 x 1 com o Botafogo.
A conquista do ponto fora de casa foi à base do grito. Principalmente com Branquinho e Guerrón, os dois homens mais exigidos pelo treinador fizeram a diferença e garantiram continuidade à boa fase e à “caça” aos primeiros lugares da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro.
Guerrón e Branquinho, destaques da partida, passaram o segundo tempo ouvindo orientações efusivas de Carpegiani na lateral do gramado. A gritaria surtiu efeito. Branquinho criou várias oportunidades e o equatoriano conseguiu seu primeiro gol com a camisa do Atlético.
O treinador admitiu que o equatoriano quase foi sacado, mas optou por tirar Maikon Leite que não apareceu muito na partida, acertando na escolha. “Passei 45 minutos insistindo, pedindo, fazendo com que ele buscasse a jogada pessoal. O Guerrón ficava até emburrado quando eu dizia que ele iria decidir. O Branco também tem a mesma condição de buscar a individualidade”, contou Carpa.
Guerrón, mais exigido, sentiu a pressão do treinador e mesmo perdendo algumas oportunidades foi para cima da defesa do Botafogo. “Errar são circunstâncias do jogo, por estar com a cabeça quente e querer resolver a situação. Tem que ter calma, paciência e aí está o resultado. Conseguimos o 1 x 1 que nos deixa tranquilos”, disse o equatoriano.
Mesmo Guerrón e Branquinho atendendo aos pedidos, Carpegiani ainda não se deu por todo satisfeito e vai continuar cobrando mais do seu grupo. “Não pode se contentar com pouco. Talvez eu seja muito ambicioso, mas deixamos de ganhar dois pontos pelo que o time fez no segundo tempo. Prefiro terminar o jogo como foi no segundo tempo a começar bem e depois e terminar o jogo como começamos”, acrescentou Carpegiani.