Em pouco mais de dois anos de parceria, o Manchester City já conquistou Pep Guardiola. Nesta quinta-feira, o treinador declarou seu amor ao clube, onde trabalha desde o início da temporada 2016/2017, e garantiu que considera “impossível” comandar qualquer outro time na Inglaterra.
“Serei manchesteriano durante o resto da minha vida. Serei um torcedor do Manchester City e, para mim, será impossível treinar outra equipe na Inglaterra, pelo carinho que recebo aqui. Quando as pessoas me perguntam o que eu quero, eu respondo que apenas ser querido”, declarou em entrevista à rádio BBC 5.
Guardiola falou dos mais diversos assuntos à rádio inglesa. Ele não poupou elogios a um de seus comandados e exaltou a força demonstrada por David Silva. Em dezembro do ano passado, o filho do meia nasceu prematuramente, com apenas 25 semanas de gestação, e precisou lutar pela vida. Só foi liberado para ir para casa em maio, e em agosto, o jogador entrou com a criança em campo antes da partida contra o Huddersfield.
“David é forte, acho que é mais maduro. Tenho a sensação de que ri mais agora, fala mais. Foi genial ver este final feliz em uma situação tão difícil. Acredito que o Mateo será forte porque sobreviveu, assim, poderá lidar com qualquer situação que enfrentar na vida”, considerou.
Uma história que não teve final feliz e foi lembrada por Guardiola foi a do atentado terrorista ocorrido no show da cantora Ariana Grande em Manchester, em maio do ano passado, que deixou 22 mortos. A esposa do treinador, Cristina, estava no show com suas duas filhas, Valentina e Maria.
“Eu estava em casa com meu filho, e minha esposa e filhas estavam lá. No fim, tivemos sorte. Infelizmente, muitas pessoas sofreram. Ela (Cristina) me ligou, mas imediatamente a ligação caiu. Ela disse: ‘Algo aconteceu e estamos correndo, mas não sei o que’. E, então, a linha caiu. Tentamos ligar de novo, mas não funcionou. Fomos para a arena. Depois de cinco ou seis minutos, ela me ligou de novo e disse: ‘Estamos fora, estamos fora'”, recordou.