O técnico Pep Guardiola exaltou neste domingo, após a conquista do título do Mundial de Clubes, o estilo de jogo e o grupo de jogadores do Barcelona, que tem dominado o futebol nos últimos anos. Na final do torneio, a equipe garantiu o seu segundo título mundial ao derrotar, com facilidade, o Santos por 4 a 0, em Yokohama, no Japão.
“São três anos e meio à frente do Barcelona para implementar esse estilo de jogo”, disse Guardiola, que faturou 13 troféus pelo clube nesse período, incluindo dois títulos do Mundial de Clubes, duas edições da Liga dos Campeões da Europa e três conquistas nacionais.
Para conseguir tais feitos, o Barcelona apostou basicamente em jogadores das suas categorias de base. Do time titular na decisão contra o Santos, apenas os laterais Daniel Alves e Abidal não foram formados pela equipe. “Nós formamos nossos jogadores, quase todos custaram zero euro. Jogamos com nove jogadores formados no clube”, disse.
Com tantos jogadores formados em casa, o Barcelona consegue ter um estilo de jogo bem definido, com marcação forte e intensa troca de passes no setor ofensivo. “Estamos falando de uma equipe de jogadores muito bons. Isso é fundamental. E tentamos conhecer o adversário, diminuir seus espaços. Temos jogadores que não perdem a bola. Eles trocam passes e se associam através da bola para criar chances de gol. É simples”.
Guardiola ressaltou que esse estilo permite que talentos individuais, como o de Messi, decidam as partidas. “A nossa intensidade é que passamos a bola o mais rápido possível, sem precisar correr. E quando tem a bola, o jogador passa o mais rápido possível para o companheiro. Depois, pode haver jogadas individuais e desequilíbrio de Messi e Iniesta, mas porque antes tocamos muito a bola”.
Após conquistar o Mundial de Clubes, o próximo objetivo do Barcelona é buscar os títulos da Liga dos Campeões da Europa e do Mundial. “Esse pessoal já ganhou 13 troféus em 16 e querem seguir em frente. Vamos continuar e a meta é continuar jogando bem, lutar no Espanhol e na Liga dos Campeões. Estamos confiantes no futuro”.