O Superior Tribunal de Justiça (STJD) julgou nesta sexta-feira o Guarani pela confusão causada por seus torcedores na final da Série C do Campeonato Brasileiro, diante do Boa, em Varginha (MG), após a derrota do time por 3 a 0. O clube campineiro perdeu um mano de jogo, enquanto o zagueiro Ferreira, que agrediu o árbitro Marcos Mateus Pereira, levou uma suspensão de 180 dias.
O Guarani foi denunciado por não prevenir e reprimir desordens e lançamento de objetos. Pelos fatos, respondeu ao artigo 213, por duas vezes. A procuradoria queria a punição máxima ao clube campineiro – perda de 20 mando de campos -, mas acabou com apenas um.
Vice-campeão da Série C, o Guarani era ainda tratado como reincidente, já que também perdeu um mando de campo após confusão durante o jogo contra o ASA, nas quartas de final. Sendo assim, o clube realizará os dois primeiros jogos da Série B com portões fechados, além de arcar com uma multa de R$ 20 mil e ficar sem torcida como visitante por três partidas.
ZAGUEIRO SUSPENSO – Se o Guarani pegou uma prenda consideravelmente branda, o mesmo não pode-se dizer sobre o zagueiro Ferreira. Denunciado por praticar jogada violenta (artigo 254) e agressão física contra a arbitragem (artigo 254-A), o jogador acabou sendo suspenso por 180 dias, mesma pena imposta ao atacante Dudu, do Palmeiras, quando empurrou Guilherme Ceretta de Lima, na final do Paulistão de 2015, contra o Santos. O palmeirense acabou fazendo um acordo com STJD e reverteu a punição para seis jogos, após cumprir uma pena inicial de 15 dias fora dos gramados.
O jogador, um dos destaques do Guarani na Série C, perdeu a cabeça durante a goleada do Boa e acabou empurrando o árbitro após receber o cartão vermelho por acertar uma cotovelada no jogador rival. Ele ainda derrubou um companheiro de equipe, antes de ser contido pelos policiais.
VIDA QUE SEGUE – O Guarani começa a reformular o seu elenco para a temporada 2017. O clube campineiro já encaminhou a renovação contratual de sete jogadores. São eles: Lenon e Fumagalli, que resolveram suas respectivas situações logo após a Série C, além de Leandro Santos, Gilton, Leandro Amaro, Evandro e Renato Henrique.