Demonstrando enorme satisfação em trabalhar no Guarani, o técnico Giba foi apresentado como substituto de Jair Picerni, ontem cedo, no estádio Brinco de Ouro. Ele elogiou as contratações já concretizadas pela diretoria e ratificou que pretende ampliar o trabalho dentro do planejamento elaborado pela diretoria.

Giba, na década de 80, atuou como jogador no Guarani por três anos. Ele mora em Campinas e esperava por uma chance de dirigir algum time da cidade, tanto que seu nome esteve cogitado na Ponte Preta. “Vamos decidir tudo em equipe, ouvindo as pessoas e agi ndo com racionalidade”, prometeu o novo técnico, que fechou contrato de um ano por R$ 60 mil por mês.

Junto com ele foi apresentado o fisicultor Lino Fachini Junior e o técnico aguarda uma resposta de Jacenir, seu ex-auxiliar no Jundiaí e que dirige o Atlanta, dos Estados Unidos.

A diretoria voltou a manifestar sua revolta com a atitude de Jair Picerni, que trocou o Guarani pelo Palmeiras mesmo depois de realizar várias contratações visando a temporada 2003. “Contra o Palmeiras o bicho vai ser dobrado”, ironizou Neto Ferreira, gerente de futebol. O presidente José Luis Lourencetti garantiu que a decisão de Picerni foi pessoal, porque até sugeriu uma equiparação salarial aos R$ 100 mil que ele vai ganhar no Parque Antártica. No Brinco de Ouro ele recebia R$ 70 mil de salário, além de ter pego luvas de R$ 160 mil, o que lhe daria R$ 84 mil mensais.

Superado o problema técnico, a direção do Guarani tenta ultimar contatos para fechar novos reforços. Lúcio, do Cruzeiro, Rodrigão, do Botafogo-RJ e Adãozinho, do São Caetano, estão praticamente fechados. Antes deles, o clube acertou com o goleiro Jean, o lateral Paulo Henrique, o zagueiro Paulão, o meia Esquerdinha e os atacantes Vágner e Rinaldo.

continua após a publicidade

continua após a publicidade