As 32 seleções que vão disputar a Copa tiveram nesta quarta-feira um dia cheio de explicações da Fifa. Durante o Congresso Técnico, que acontece em Florianópolis, foram passadas informações sobre logística, transporte, mídia e chegada ao País, entre outros temas. Nesta quinta, o assunto segurança tomará conta do debate. “A operação de segurança requer um detalhamento maior, com cenários específicos”, explica Frederico Nantes, gerente do Comitê Organizador Local (COL).
Demetrio Albertini, representante da Itália em Florianópolis, diante da ausência do técnico Cesare Prandelli, lembra que as seleções estão tranquilas em relação à segurança e que não deve haver grandes preocupações. “Eu tenho muita confiança na organização do torneio e na Fifa. Conhecemos os problemas do Brasil depois da Copa das Confederações, mas creio que a nossa equipe vai ficar bem”, admite.
No evento que acontece em Florianópolis, a questão da segurança está presente até nas ruas que dão acesso ao luxuoso resort do Costão do Santinho. Para evitar qualquer tipo de problema, policiais militares e civis, além de agentes do Exército, fazem plantão 24 horas no local. Até um navio da Marinha foi visto próximo do litoral catarinense, de prontidão para qualquer eventualidade.
Mesmo com toda esse esquema de segurança, um grupo de aproximadamente 30 pessoas fez na noite desta quarta-feira um protesto criativo na porta do hotel, para reivindicar investimentos em outras áreas. Com narizes de palhaço e batuque, os manifestantes reclamavam dos gastos com a Copa do Mundo e pediam segurança na região nos outros dias do ano, não apenas quando ocorre um evento da Fifa.