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Barrionuevo quer igualdade. |
Depois da impugnação de duas chapas, agora a própria eleição para a presidência da Federação Paranaense de Futebol (FPF) corre o risco de ser suspensa. O grupo de Rafael Iatauro cogita ajuizar ação pedindo o adiamento do pleito marcado para sexta-feira.
Um dos advogados de Iatauro, Fernando Barrionuevo, alega que a atual diretoria da FPF não respeita o princípio da igualdade entre os concorrentes. A principal queixa é a recusa da FPF em divulgar os membros do colégio eleitoral. ?Só ele (Hélio Cury) tem conhecimento dos eleitores. É um cerceamento dos direitos das demais chapas?, afirma o advogado, referindo-se ao atual mandatário da entidade e também candidato.
O presidente da FPF ?ameaçou? revelar os votantes ontem, mas só deverá fazê-lo hoje. ?O problema maior está na documentação de muitas ligas, que veio incompleta?, falou Cury. Ele antecipou que poderão votar os 15 clubes da 1.ª divisão (menos o Real Brasil, que está suspenso), 8 da Segundona e 30 da Suburbana de Curitiba.
Medida cautelar
Mas o ajuizamento da ação depende de outro procedimento jurídico -o resgate da candidatura de Iatauro. Hoje pela manhã, Barrionuevo promete entrar com pedido de medida cautelar no Fórum Cível de Curitiba contra a decisão da FPF, que impugnou a chapa do secretário-chefe da Casa Civil. O motivo do veto foi a suposta falsificação da assinatura do candidato a vice Paulo Esteves da Silva, que segundo a FPF apresentou documento com reconhecimento de firma inexistente no Cartório Distrital do Cajuru.
Barrionuevo tentará provar que a assinatura é mesmo de Esteves e que o carimbo do cartório foi forjado dentro da FPF, depois que a chapa foi protocolada. ?Apresentaremos a cópia do documento original. Além disso, não há respaldo legal para requisitar o cancelamento da chapa?, afirma o defensor.