Grupo americano comanda o PSG

Paris – Não será no Paris Saint-Germain que Raí iniciará a carreira de dirigente esportivo que tanto deseja abraçar. O grupo de investidores que planejava colocá-lo no comando do futebol perdeu a batalha pelo controle acionário do clube. A vitória foi do grupo norte-americano formado por Colony Capital, Butler Capital Partners e Morgan Stanley, que pagou ao Canal Plus – antigo proprietário do PSG – 41 milhões de euros (R$ 106,7 milhões) por 60% das ações. Os outros 40% serão colocados à venda nas próximas semanas.

O cabeça do grupo que contava com Raí era Luc Dayan, ex-presidente do Lille. Mas os investidores do Catar que o apoiavam caíram fora na última hora e o deixaram sem condição de enfrentar os norte-americanos.

Raí escolheria o treinador -falava-se em Vanderlei Luxemburgo, mas o único com quem ele havia conversado é Ricardo Gomes, do Bordeaux – e comandaria o processo de reformulação do elenco. Seria o resgate de um grande ídolo da história do clube, que certamente teria respaldo dos torcedores.

O ex-jogador já deixou claro em várias entrevistas que pretende se transformar num dirigente esportivo. Sua única experiência na área foi a breve passagem de três meses pelo departamento de futebol amador do São Paulo em 2002. Sem autonomia para tomar decisões, ele sentiu-se sem função e pediu demissão.

As três empresas que compraram o PSG terão 20%, cada uma, das ações. Em consenso, resolveram entregar a presidência a Alain Cayzac (foto), um velho dirigente do clube. ?Meu projeto é muito simples e se resume a três palavras: ganhar, ganhar e ganhar. Nossos torcedores não tiveram motivo para comemorar nos últimos cinco anos e precisamos de vitórias para melhorar a imagem e o caixa do clube.?

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