“Seria uma honra perder para o Brasil na final da Copa do Mundo”. Quem garante isso é o todo-poderoso presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, um dos vice-presidentes da Fifa. O cartola que comanda o futebol em seu país há 40 anos admite que quer uma final entre Brasil e Argentina.

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“Seria o mais justo”, disse o dirigente. “Além disso, são as duas seleções com o maior número de craques na história do futebol”, completou.

Para Grondona, a Argentina não poderia se permitir perder uma final de Copa com qualquer outra seleção do mundo. Mas, contra o time comandado por Luiz Felipe Scolari, a história seria diferente. “Perder contra outros seria um drama. Mas seria uma honra perder para o Brasil”, indicou.

Brasil e Argentina de fato podem se encontrar em uma final, que seria a primeira entre os dois países na história das Copas. De Ronaldo a Pelé, ex-craques apontam que o confronto marcaria uma nova página inesquecível nos Mundiais.

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O próprio governo e a Fifa já se prepararam para isso. Para a final no Maracanã, um dispositivo de segurança sem precedentes será estabelecido. O temor é o de que, com as duas torcidas na mesma cidade, a rivalidade possa se transformar em violência. Não se descarta nem mesmo suspender a venda de bebidas alcoólicas no estádio na decisão, marcada para acontecer no dia 13 de julho.