Chegou ao fim nesta segunda-feira a greve que paralisava a NFL, a principal liga profissional de futebol americano, acabando com uma paralisação geral que já durava 132 dias e punha em risco a realização da próxima temporada da liga. Nesta manhã, jogadores e donos de cada uma das 32 equipes anunciaram que chegaram a um esperado acordo salarial. A decisão pelo fim do que os norte-americanos chamam de ‘locaute’ foi unânime entre os representantes das duas partes.

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Com o acordo, a NFL pode enfim começar a sua pré-temporada. A partir de quarta-feira, as equipes voltam a treinar. Dez retornam na quarta, outras dez na quinta, mais dez na sexta e, finalmente, dois times se reúnem no sábado. A partir de terça-feira, às 10h, estão liberadas negociações de jogadores e conversas com atletas sem contrato. Os novatos selecionados no draft também poderão finalmente firmar seus primeiros contratos profissionais.

 

Apesar de os jogadores terem ficado mais de quatro meses sem poder treinar em seus clubes e sem acesso aos departamentos médicos destes, a pré-temporada deve começar já daqui a 15 dias. A primeira rodada da temporada regular está marcada para o final de semana do dia 11 de setembro.

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Pelo novo acordo, os donos das franquias teriam aceitado uma divisão de lucros na base de 53% para os proprietários e 47% para os jogadores. Cada equipe passaria a ter um limite de U$ 120 milhões por temporada para pagar salários, mais U$ 22 milhões em benefícios.

O fim da grave também permite que 1.900 jogadores saiam de uma momentânea situação de desemprego, uma vez que todos os contratos estavam suspensos. A NBA, que vê jogadores e donos de franquias ainda longe de um acordo, segue paralisada e sem previsão de ter temporada.

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