A primeira tarefa do Grêmio Maringá para tentar vencer o Nacional de Rolândia hoje é esquecer os problemas extracampo, a começar pela falta de pagamento. A partida, que inicia às 20h30, no Willie Davids, em Maringá, é a primeira do Campeonato Paranaense para os dois times.
Por conta de tais problemas, o time só se apresentou em Maringá no último sábado. Antes, treinava em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, para ficar mais próximo do presidente do clube, Aurélio Almeida, que está preso na Colônia Penal Agrícola, em Piraquara. Há sete meses, ele cumpre pena por ter ido a uma audiência pública com seguranças armados. Um time do presídio, aliás, treinou com o Galo, no último dia 11.
Desde a prisão de Aurélio, o atraso salarial tornou-se crônico no Grêmio. Em dezembro, cerca de 20 jogadores só puderma voltar às suas cidades com a ajuda de empresários locais, que custearam as passagens de ônibus. Mas apesar da falta de dinheiro, Almeida contratou um time novo e ainda convenceu o goleiro Bastos, o lateral Nando e o atacante Jânio a permanecerem na equipe.
Por celular, Almeida convocou o técnico Jorge Anadon, que já conhece o cartola e o clube. Em 2001, foi ele o treinador do Galo. Anadon agilizou a vinda de quinze jogadores, entre eles o goleiro Geovani, ex-Prudentópolis, o meia Palhinha e o atacante Zinho, que estavam no Bella Vista do Uruguai.
Se o Grêmio tem problemas, o Nacional tem entusiasmo. Campeão da segundona, o time de Rolândia volta à elite do futebol paranaense após sete anos. Para armar a equipe, o técnico Itamar Gaúcho recorreu ao seu último clube: o São Bento (SC). Quatro titulares (o goleiro Marola, o lateral-direito Anderson, o zagueiro China e o volante Paulo Sérgio) e um reserva (o zagueiro Luís Ernesto) vieram de lá.
Do www.futebolpr.com.br
