O gramado da Vila Capanema é, historicamente, um grande problema a ser administrado. A jornada ruim frente ao Cascavel, domingo, pela Segundona Paranaense, resultou em duras críticas de Ricardinho à condição do piso. “Assim, temos sempre um adversário a mais”, disparou o treinador. A diretoria preferiu não polemizar e acredita que uma semana sem jogos será suficiente para que a Grasstecno, empresa responsável pela manutenção do gramado, consiga uma recuperação do campo de jogo. “É algo que a gente vai discutir internamente. Mas, por mais que a gente tenha feito dois, três jogos nos últimos dias, não dá pra aceitar um gramado como este”, desabafou Ricardinho.
O treinador ressaltou ainda que não foi apenas esse fator que determinou a atuação ruim do seu time. “Não estou usando isso como desculpa. Mas é algo que temos que resolver já para não termos problemas lá na frente, na disputa do Brasileiro”. Na prática, a diretoria entende que o gramado sentiu os efeitos de três jogos em apenas cinco dias, dois deles disputados sob chuva. “Acho que o que vimos no domingo só corroborou aquilo que afirmamos lá atrás, quando não cedemos a Vila Capanema ao Atlético. O nosso gramado não suportaria mais jogos”, comentou o superintendente Celso Bittencourt.
O dirigente admitiu que o piso da Vila Capanema está “defasado”, mas que uma troca, hoje, é inviável. “Não há tempo, nem dinheiro. Por enquanto, só podemos recuperar o gramado e tentar minimizar os efeitos do clima”, disse Bittencourt. “A todo instante é feito um trabalho de descompactação do solo e a colocação da grama de inverno. Porém, esses dias de muita chuva foram um complicador”, ponderou.