Se nos outros jogos os elogios para a Arena da Baixada foram vários, na despedida do estádio da Copa do Mundo as críticas é que prevaleceram, mas por causa do gramado, que não agradou aos argelinos. “É difícil controlar a bola em um gramado sem condições”, disse o técnico da seleção, Vahid Halilhodzic – que não gostou de ser perguntado sobre o Ramadã, o período de jejum dos muçulmanos (o islamismo é a religião oficial da Argélia).

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Capitão do time, o zagueiro Bougherra não jogou ontem, uma vez que estava pendurado com um cartão amarelo, mas mesmo do banco de reservas apontou problemas no campo. “Para ser bem honesto, o gramado não estava muito bom para se jogar futebol”, resumiu ele, que atualmente defende o Lekhwiya, do Catar.

Porém, sobrou espaço para elogios. Jogador do Valencia, da Espanha, o meia Feghouli aprovou a forte torcida que a Argélia teve a favor durante toda a partida. “Temos a melhor torcida do mundo. Enquanto estávamos em campo gritaram e nos apoiaram muito”, destacou.

“A cidade é muito é boa. Pudemos sair a pé do hotel por aí e não aconteceu nada. Mas nós amamos o Brasil porque o Brasil gosta de nós”, completou Bougherra, lembrando do passeio que a delegação da Argélia deu pelo centro de Curitiba na última quarta-feira.

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