Depois de o presidente do Inter, Giovanni Luigi, afirmar nesta sexta-feira que, se o governo do Estado e a prefeitura não bancarem as estruturas provisórias do Beira-Rio, Porto Alegre corre série risco de ficar fora da Copa, o governo estadual se pronunciou no início da noite. E negou qualquer temor nesse sentido.

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De acordo com coordenador executivo do Comitê Gestor da Copa (Secopa-RS), Maurício Nunes Santos, a perspectiva de Porto Alegre ficar de fora do Mundial nunca entrou em discussão. Mas ele avisa que não há perspectiva de o Estado assumir os custos.

“Vamos trabalhar para buscar alternativas para que o Internacional possa responder por essa necessidade”, ressalta. Entre as possibilidades a serem analisadas estão empréstimo bancário e busca de parcerias de patrocinadores e até torcedores com o clube.

Mais cedo, em nota, a prefeitura confirmou que está conversando com o clube e o governo do Estado para solucionar o impasse. Mas, ao mesmo tempo, adverte que “contratualmente, a obrigação sobre as (estruturas) temporárias é do detentor do estádio, o Sport Club Internacional”.

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A prefeitura também destacou que um trabalho diário de técnicos do município, Estado e Comitê Organizador Local (COL) conseguiu reduzir o orçamento original, estimado em R$ 79 milhões, para os R$ 41 milhões atuais, com a expectativa ainda de conseguir fazê-lo cair para R$ 30 milhões com novos cortes.

O Internacional entende que por já estar cedendo o Beira-Rio e mais seu centro de eventos, edifício-garagem e ginásio Gigantinho sem cobrança de aluguel não deve gastar os R$ 41 milhões previstos em instalações e equipamentos para áreas de mídia, transmissão dos jogos, recepção de torcedores e voluntários.

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