O governo de Togo pediu que a sua seleção regresse e abandone a disputa da Copa Africana de Nações, depois que o ônibus que transportava a equipe foi metralhado assim que cruzou a fronteira entre a República Popular do Congo, onde fez a sua preparação, e Angola, a sede da competição, na sexta-feira.
A revelação do pedido de Togo da competição foi feita por Pascal Bodjona, ministro de Administração Territorial e porta-voz do poder executivo. “O governo togolês decidiu a pedir a sua equipe que regresse. Não podemos continuar nestas circunstâncias dramáticas na Copa Africana de Nações”, declarou.
O ataque ao ônibus da delegação togolesa ocorreu na região de Cabinda. O território é rico em petróleo e palco de conflitos separatistas. A cidade, inclusive, será a sede do Grupo B da Copa Africana de Nações. Os rebeldes da Frente de Libertação do Estado de Cabinda reivindicaram o atentado, que teria deixado três mortos e nove feridos – as baixas ainda não confirmadas pelas autoridades.