A pressão nos minutos finais fizeram com que os jogadores do Palmeiras deixassem o gramado do Allianz Parque lamentando o empate sem gols com o Santos, em casa. De fato, o time alviverde teve mais oportunidades de marcar, mas não teve êxito e voltou a apresentar dificuldades na criação e na finalização. Ao final da partida, o atacante Ricardo Goulart admitiu que ficou uma ponta de frustração pelo resultado.
“O jogo não foi como a gente esperava. Queríamos a vitória”, disse o atacante, que entrou no segundo tempo, no lugar de Raphael Veiga. “Estou me sentindo bem. Hoje (sábado), o professor optou por minha escolha e eu pude ajudar”, completou.
O vilão do clássico na visão dos torcedores do Palmeiras foi o atacante Borja. Ele deixou o gramado vaiado e, após a partida, correu para o vestiário, sem falar com a imprensa. Seu nome se tornou o assunto mais comentado no Twitter em todo o Brasil, após o clássico. A maioria dos comentários, com xingamentos e cobranças.
O ataque é o setor mais problemático do Palmeiras neste momento. O colombiano está em baixa, Arthur Cabral não foi inscrito no Estadual e Deyverson, que já foi xodó de Felipão, hoje é descartável e que continua com o futuro indefinido. Na última quinta-feira, o Palmeiras encaminhou a venda dele para o Shenzhen, da China, por 12 milhões de euros (cerca de R$ 51,2 milhões, na cotação atual). Para o negócio sair, falta o jogador aceitar ir embora para o exterior e o tempo é curto, já que a janela de transferências chinesa fecha na próxima quinta-feira.
Nos bastidores, Deyverson informou que gostaria de ficar e dar a volta por cima, mas está sendo pressionado para aceitar a oferta. Ele foi suspenso pelo TJD-SP por seis jogos no Paulistão e levou uma multa de R$ 350 mil da diretoria após ser expulso no clássico com o Corinthians por ter dado uma cusparada no volante Richard.