Ao longo dos 24 anos de carreira como profissional, Óscar Pérez conquistou diversos títulos pelas equipes que defendeu e até com a seleção mexicana, vestiu a camisa do país em mais de 50 oportunidades, mas nunca disputou um Mundial de Clubes. A oportunidade apareceu nesta temporada, já reta final de sua trajetória, aos 44 anos, pelo Pachuca.
“Eu estou muito feliz e empolgado por estar na disputa do Mundial de Clubes. Eu nunca tive sorte suficiente para jogar um antes e agora terei a chance. Eu vou tentar aproveitar e dar o meu melhor”, declarou em entrevista ao site da Fifa.
Pérez é uma figura bastante conhecida do futebol mexicano. Veterano, rodou por diversos clubes do país e se notabilizou pelo sucesso apesar da baixa estatura, com 1,72m. Ele e o Pachuca podem estar no caminho do Grêmio na semifinal do Mundial, mas o goleiro usou sua experiência para alertar os companheiros sobre as dificuldades da estreia, neste sábado, diante do Wydad Casablanca.
“Eu fico falando para eles (companheiros) que serão partidas muito difíceis e que o nível será realmente alto. Temos que estar muito bem preparados, tanto na parte física quanto na mental. A primeira partida é absolutamente vital. Vamos enfrentar os melhores do mundo e não podemos errar”, considerou.
Pérez conquistou dez títulos de peso ao longo da carreira, inclusive a Copa das Confederações de 1999, na decisão contra o Brasil, e vestiu a camisa do México em três Copas do Mundo – 1998, 2002 e 2010. O goleiro havia determinado o Mundial de Clubes como último capítulo no futebol, mas, agora, já admite repensar esta decisão.
“Estou levando dia a dia. Disse há seis meses que deveria me aposentar após o Mundial, mas cheguei aqui e percebi que ainda consigo competir e desempenhar em bom nível. Me incentiva a prosseguir. Não sei o que vai acontecer. Quero ver em que forma estarei ao fim do torneio e como vou jogar. Me sinto em forma agora”, afirmou.