A derrota para os Estados Unidos abalou os jogadores da Espanha. Além de encerrar uma série invicta de 35 jogos da seleção europeia, o resultado de 2 a 0 tirou os comandados de Vicente del Bosque da final da Copa das Confederações. Um dia depois da queda, o momento é de buscar explicações. E o goleiro Iker Casillas, capitão da equipe, foi o primeiro a tentar.

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“Tivemos dois erros absurdos, que raramente acontecem, e eles fizeram os gols. Isso apenas mostra que a equipe que joga melhor e tem mais a posse de bola nem sempre sai vencedora. A sorte nem sempre nos segue”, disse o jogador do Real Madrid.

No primeiro gol, o atacante Altidore girou sobre o lateral Capdevilla e ficou frente a frente com o goleiro para marcar. No segundo, Sergio Ramos não cortou um cruzamento e Dempsey aproveitou a falha para empurrar para o fundo das redes.

A derrota impediu a seleção espanhola de isolar-se como a que mais tempo ficou sem derrotas na história – a equipe divide o feito com o Brasil, que também passou 35 jogos invicto entre 1993 e 1996. Para o goleiro, a derrota uma dia teria de acontecer, e não se deve procurar culpados.

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“É claro que não ficaríamos invictos para sempre. Não há razão para questionar os jogadores e o técnico pelo resultado deste torneio, porque nós conseguimos uma sequencia impressionante de vitórias”, afirmou Casillas. Ainda assim, o espanhol fez questão de mostrar-se surpreso com o resultado.

“Com toda a sinceridade, acho que só perderíamos para eles uma vez a cada dez jogos. Mas pelo jogo de ontem, eles mereceram chegar à final”, afirmou. A Espanha agora se prepara para a decisão do terceiro lugar, no sábado, em Rustenburg. O adversário será o perdedor da partida entre Brasil e África do Sul.

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