Após afirmar que o atacante Paolo Guerrero foi esganado por torcedores durante a invasão ao CT do Parque Ecológico ocorrida no dia 1º de fevereiro e depois ser desmentido pelo jogador, o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, disse que as informações que o atleta dará à Polícia Civil não é problema seu.
“Determinei ao chefe de segurança que colhesse provas e que fosse aberto um inquérito para apurar o caso. Eu prestei depoimento ao delegado do caso e relatei tudo que eu sabia. Eu fiz a minha parte. O depoimento do Paolo é problema dele com a polícia, não é meu”, disse.
Mário Gobbi também afirmou não estar preocupado com o depoimento que outros funcionários já prestaram à Polícia. “Não é problema meu o que os seguranças disseram. Fiz a denúncia e tomei as providências. A polícia é quem vai dizer o que aconteceu”, completou.
Mais de cem torcedores invadiram o CT. Até agora, a polícia conseguiu prender apenas três vândalos. A maioria das câmeras de segurança do CT parou de funcionar no momento da invasão.
O Corinthians está sendo processado pelo Sindicato dos Atletas de São Paulo por não garantir aos seus funcionários um ambiente de trabalho seguro. A ação pede R$ 6,2 milhões de indenização. O caso será julgado no dia 3 de junho. Para Gobbi, o Corinthians não pode ser responsabilizado pela invasão.
“O sindicato quer que o Corinthians dê segurança para quem trabalha no CT, mas o clube tem todo um esquema de segurança. O problema é que naquele dia ocorreu uma avalanche imprevisível e inesperada”, criticou.