O diretor de futebol do Corinthians, Mario Gobbi, explicou neste domingo a agressão sofrida por ele na véspera, quando frequentava um dos bares da sede social do Parque São Jorge, em um evento cultural promovido pelo clube.
“Eu estava passando e eles começaram a ofender, um deles se levantou, pegou uma cadeira e me atingiu, foi coisa de 15 segundos. Está superado”, disse o dirigente, em entrevista à TV Bandeirantes. “Tudo não passa de um mal-entendido”.
Segundo Gobbi, o motivo da agressão seria a falta de compreensão de parte da torcida, indignada com a saída dos jogadores após a conquista da Copa do Brasil. Para ele, o torcedor acaba “entendendo mal a situação”.
“Quando dizem ‘desmanche’ no Corinthians, dão a entender que clube poderia evitar com dinheiro a saída destes jogadores, como se fosse apenas má vontade da direção. Nos outros times, quando acontece a saída de alguns jogadores, a ‘direção é genial, por que está fazendo caixa’. O torcedor mais fanático acaba comprando essa ideia e é isto o que acaba gerando alguns atritos”, comparou Gobbi.
Para ele, a saída de atletas, não só do Corinthians mas também de outros clubes do futebol brasileiro, é inevitável. “Enquanto tivermos uma moeda 1 [euro] para 3 [reais], o nosso jogador for arrimo de família, os clubes deficitários e tivermos um calendário inadequado, as coisas vão continuar assim”.
Gobbi voltou a afirmar que não se sente surpreso pela saída de jogadores. “É um novo ciclo, nós sabíamos que íamos perder umas peças em julho. Internamente, estamos tranquilos, temos um projeto, mas a gente pede paciência à torcida e crédito até em consideração ao que já fizemos pelo Corinthians”.