Carioca, Rosa começou a praticar natação no Fluminense quando tinha 5 anos, com o objetivo de melhorar a respiração. Mas como era muito estabanado, a mãe achou que ele tinha vocação para o judô. Quando foi fazer a inscrição, não havia mais vagas e Rosa acabou na ginástica artística. Como todo menino, também aproveitou para se inscrever no futebol. Mas com a situação financeira não tão favorável, ele precisou se definir. “Preferi a ginástica.”
Mas, no mesmo ano, essa modalidade acabou no Fluminense e ele passou a treinar em uma academia. O técnico viu futuro no menino e levou-o ao Flamengo, onde está até hoje. Apesar de a ginástica artística masculina estar apenas engatinhando no Brasil, Rosa coleciona alguns bons resultados, como uma medalha de ouro no Sul-Americano infantil e o título do Pan-Americano interclubes de 1999, na Argentina. No início do ano, ele foi chamado para compor a seleção brasileira permanente.
“Sou muito novo, tenho que aprender muito”, reconheceu. Na ginástica feminina, a curitibana Ana Paula Rodrigues, de 14 anos, conseguiu quebrar a série de Daniele Hipólyto, que ficou com três das quatro medalhas de ouro disputadas neste domingo pela manhã em Curitiba. “Ela é meu ídolo”, reconheceu Ana Paula. “Ela é superboa e ganhar dela é superbom.” Ana foi medalha de ouro nas barras assimétricas. “Meu objetivo são as Olimpíadas e espero estar lá”, afirmou.
Ana poderá ter, a partir da próxima semana, Daniele treinando a seu lado. A maior ginasta brasileira da atualidade deve conversar com o Flamengo e seus patrocinadores, visando uma mudança para Curitiba, onde já treinam as outras nove ginastas da seleção feminina permanente.
A condição que Daniele colocava era que seu técnico, Ricardo Pereira, viesse junto. Neste domingo foi anunciada a contratação de Pereira, que está deixando o Flamengo, como um dos técnicos da seleção permanente. “Só vou comunicar quando tudo estiver resolvido”, disse Daniele Hipólyto, que conseguiu cinco medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Sul-Americanos.