A comemoração pela classificação antecipada para as oitavas de final da Copa Libertadores, com a vitória sobre o Libertad, do Paraguai, teve uma boa dose de desabafo para o treinador do Palmeiras. Gilson Kleina foi um dos mais emocionados e fez questão de destacar a ajuda da torcida nos jogos desta quinta-feira e contra o Tigre, da Argentina, na semana passada.
“Eu posso falar que se eu tiver que sair hoje, saio sabendo que a gente nunca deixou de respeitar essa instituição e respeitar essa camisa. Não é hipocrisia, mas sempre corremos pelo torcedor”, disse o treinador, que lamentou a expulsão de Wesley, mas ressaltou a mudança de postura da equipe. “Mais uma vez os obstáculos foram aumentados ao longo do jogo e, junto disso, a nossa vontade em campo. É bom ver que hoje a gente consegue reagir assim nas adversidades”, emendou.
O treinador ainda espera que o time não se deixe levar pela empolgação. “Temos que segurar a euforia. Se teve um dia que era para festejar, era hoje (quinta), mas acabou. Temos que manter a pegada independente da competição e do fato de estarmos classificados na Libertadores e no Paulista e não temos que ficar pensando em escolher adversário”.
Enquanto todo mundo comemorava a vaga, o volante Wesley ainda tentava aceitar a expulsão. “Fiquei desesperado na hora da expulsão. Estamos de parabéns por ter superado isso. Eu sofri demais de fora, mas fico contente em saber que meus companheiros jogaram por mim”. O capitão Henrique foi outro que ressaltou a importância da torcida. “Ela ajudou muito a gente e foi o 12.º jogador”.
