Sombra de Roberto Carlos? Nem pensar. Gilberto não quer saber de comparações com ninguém. E, ao mesmo tempo, não espera que o fato de ser o lateral-esquerdo mais convocado por Dunga desde 2006 sirva como vantagem para ser o titular na Copa do Mundo. Ele confia no trabalho e na série de treinos para garantir a vaga.
Ao ser perguntado sobre o “fantasma” que assombra a lateral-esquerda da Seleção Brasileira, o jogador do Cruzeiro saiu do tom ameno e desabafou. “Eu não estou aqui para ser um novo Roberto Carlos. Quero fazer a minha história. Sou diferente dele, sou diferente do Júnior. Sei que isso sempre vai acontecer, mas as comparações são feitas por vocês (jornalistas)”, disse.
A disputa pela posição, para Gilberto, será feita nos treinos. “Se não correr, você não ganha nada. O que vai prevalecer é a preparação aqui em Curitiba e os treinos na África do Sul,” afirmou o lateral, que não se considera em vantagem na disputa pela posição. “Ser mais velho ou ter sido convocado mais vezes não vai decidir nada”, garantiu.
Voltando ao estilo Dunga, Gilberto deu uma declaração bem ao gosto do treinador quando perguntado sobre foco e comprometimento. “O comportamento conta muito para chegar na seleção. Tem que ter respeito, tem que ser amigo do colega, tem que prezar o bom ambiente. Não adianta ser o melhor, jogar muito no clube e não ser comprometido na seleção”, finalizou.
