Em meio a um bom início de Série B, o Botafogo vai em busca de sua quarta vitória em cinco partidas nesta terça-feira, quando enfrenta o Paraná fora de casa, às 21h50. Mesmo diante do 15.º colocado, a expectativa no time carioca é de bastante dificuldade e, até por isso, o zagueiro Diego Giaretta pediu um “time de operários” em campo.
“A dificuldade vai haver, mas estudamos o adversário. Vamos empregar nosso futebol e esperamos ter êxito. O jogo será tarde e a temperatura será bem diferente do que estamos acostumados. Mas será o melhor que vamos ter e procuramos nos adaptar diante das adversidades. É o ano de se superar e trabalhar como um time de operários. Somos avisados sobre todas as condições para não ter desculpa e, se cada um der o seu melhor, vamos ter o resultado”, declarou.
Uma das armas do Botafogo neste bom início é a bola parada. O próprio Giaretta foi o protagonista de uma jogada desta forma, quando marcou de cabeça o primeiro gol do time alvinegro no triunfo diante do Vitória no sábado, por 2 a 0. “Temos ótimos cobradores e a nossa bola aérea bem definida. Pedimos para os nossos batedores a melhor bola e tivemos um ótimo aproveitamento no último jogo. Já temos isso, é algo nosso e pode fazer muita diferença, principalmente fora de casa”, comentou o zagueiro.
Outra “arma” apontada como fundamental por Diego Giaretta não está em campo. René Simões assumiu um Botafogo desacreditado no início do ano, em meio a uma crise que parecia interminável, com péssimos resultados nas quatro linhas e problemas financeiros fora delas. Diante deste cenário e com reforços de pouca expressão, chegou à decisão do Campeonato Carioca e agora inicia bem a Série B.
“Ele é o cabeça. A forma de jogo do Botafogo de hoje vem do René. Ele que traz essa filosofia e vê a nossa característica. Nosso alto desempenho vem dele. René sempre diz que a gente não pode jogar futebol, temos que pensar futebol. Sem dúvida, o René é o mestre e se o Botafogo está tendo sucesso hoje, vem do trabalho do René”, exaltou Giaretta.