Devido ao excessivo número de desfalques, mais uma vez o Atlético entrará em campo com uma formação diferente para enfrentar o Internacional, amanhã, em Porto Alegre. Esse problema vem desde Roberto Fernandes; passou por Mário Sérgio e agora atinge Geninho, que assumiu o time na 25.ª rodada e utilizará a 6.ª formação diferente em 6 jogos.
E para definir o time que vai encarar o Colorado, o treinador ainda tem muitas dúvidas. Ontem foram testados diversos posicionamentos e alternância de esquemas.
Atletas que ainda não começaram jogando nenhuma partida estão cotados para ser titulares como o volante Zé Antônio, o atacante Geílson e o zagueiro Gustavo Lazaretti – que sofreu uma lesão séria no joelho em 2007, operou e só retornou aos treinos há poucas semanas.
Poder ofensivo
Geílson disputa vaga com Anderson Aquino, mas deverá atuar ao lado de Pedro Oldoni. Ambos formarão uma nova dupla de ataque e com a difícil tarefa de melhorar o índice de gols da equipe.
Atualmente, o Atlético tem o pior ataque do Brasileirão com 28 gols, média inferior a um por jogo. E como visitante, o desempenho beira o ridículo. Em 14 jogos, só balançou as redes contra Ipatinga, Vitória, São Paulo e Coritiba – um gol em cada confronto – e passando em branco nos demais.
Geílson será mais um jogador testado no ataque. Ele fará parte do grupo composto por outros doze que já passaram pelo setor. De acordo com o atacante, a bola não tem entrado devido à má fase do time, da qual todos os atacantes fazem parte.
Solução?
“É uma fase, um momento pelo qual o ataque e o Atlético estão passando. Então vamos procurar treinar e trabalhar ao máximo. Fazer trabalhos de finalização para quando aparecer a oportunidade, poder concluir em gol”, explicou.
Geílson é mais uma aposta de Geninho para reverter o quadro de instabilidade e pouca força ofensiva pelo qual passa a equipe.
Até a rodada anterior, os avantes atleticanos marcaram juntos apenas 13 gols, inferior aos gols marcados por um único goleador do Coritiba (Keirrison), Santos (Kléber Pereira), Fluminense (Washington) e Palmeiras (Alex Mineiro), por exemplo (quadro).
Conforme Geílson, a falta de entrosamento será suprida com muita determinação. “Eu tenho que entrar com garra e força de vontade e passar isso para os demais jogadores”, afirmou.
Opção
Zé Antônio é opção tanto para a lateral-direira como para a função de volante. O jogador, que também esteve afastado do grupo principal por alguns meses, só atuou neste Brasileirão em três oportunidades e entrando no decorrer dos jogos.