São Paulo – Logo após o empate contra o Fortaleza – a sétima partida sem vitórias do Corinthians -, o técnico Geninho balbuciou que estava de cabeça quente e não dava para encontrar uma saída para a crise. Cinco dias depois, de cabeça fria, Geninho repete o discurso e mostra que ainda não encontrou a saída. ?É como um quebra-cabeças em que as peças não se encaixam?, reclama o treinador. O clube está na lanterna do Brasileiro e vai enfrentar o Santa Cruz, fora de casa, no domingo.
O primeiro nó que o técnico quer desatar é o abalo emocional do grupo. ?Precisamos dar uma chacoalhada psicológica no time, mas sem mudanças radicais. Não acho que tudo esteja errado?, disse Geninho, que já descartou a contratação de um psicólogo.
Geninho afirma que o time se abate assim que leva um gol ?Fizemos bons primeiros tempos nos últimos jogos, mas bastou o time levar um gol para desmontar?, lamenta.
O segundo nó é a falta de um grupo definido. Geninho estuda fazer mudanças no esquema tático, mas diz que ainda não sabe com quais jogadores poderá contar no domingo. Carlos Alberto e Roger estão contundidos; Sebá e Marcus Vinícius, suspensos. ?O esquema vai depender de quem estiver disponível?, lamenta de novo.