Ontem, o Atlético poderia ter acabado com a angústia e ficado livre do perigo de degola no Brasileirão. Porém, a expulsão de Ferreira, ainda no 1.º tempo, foi determinante para que a equipe fosse pressionada e não resistisse à virada alvirrubra. De acordo com Geninho, o fato de jogar com um atleta a menos foi determinante para a derrota em Recife.
“Faltou um homem para fazer o 11 contra 11, o que equilibraria o jogo. Ficou difícil suportar o ritmo do Náutico. Um calor muito forte e o time do Atlético não está acostumado, já que em Curitiba ainda está frio. Teve também um volume grande do Náutico, que ia com todo mundo e nos desgastava muito”, explicou o treinador, ressaltando que o jogo foi definido em duas falhas de posicionamento.
“O Náutico não conseguia chegar. Estava vivendo de chutes de fora e de cruzamento. Acabaram, em dois cruzamentos longos, fazendo os gols, que pareciam repetição. Em duas desatenções, perdemos o jogo”, analisou.
Os jogadores eximiram o meia colombiano de qualquer culpa no resultado adverso. “O Ferreira não é culpado por nada. Fizemos de tudo em campo, mas não conseguimos o resultado”, comentou Netinho.
Para o zagueiro Chico, mesmo com a saída do “Baixinho”, o Atlético marcou bem, mas em duas bobeadas entregou o resultado. “Os gols deles foram mais desatenções nossas do que mérito deles”, comentou.
Jogo da vida
Definir o futuro na última rodada, reflete o ano tumultuado pelo qual passou o Atlético. E, mais uma vez, o time precisará do apoio de sua torcida na Arena, para se manter na Série A do Brasileirão.
“Temos que ver algo bom. Há dois meses, nossa equipe era dada como certa que iria cair. Agora temos a oportunidade de brigar e só dependemos de nós mesmos. Então vamos com pensamento positivo, acreditar na nossa equipe para ganhar do Flamengo”, afirmou Chico. “Acho que todos estão lutando pela vida nessa última rodada e espero que a Arena faça a diferença. Que a nossa torcida nos empurre e leve esse time”, finalizou Geninho.
