Geninho inicia terceira passagem pelo Atlético

O técnico Geninho comandou o primeiro treino ontem, inaugurando sua terceira passagem pelo Atlético, e já promoveu mudanças no time. Não só na escalação, como no esquema tático.

O Rubro-Negro sai do 4-4-2 para o 3-5-2. Fransérgio passa a atuar como terceiro zagueiro, enquanto o recém-contratado Héverton foi escolhido para ficar no lugar de Branquinho, que já havia substituído Paulo Baier (novamente vetado) no Acre.

Kléberson foi deslocado para a lateral-direita e Wescley entrou no lugar de Nieto, que se lesionou no meio de semana, no jogo pela Copa do Brasil. Segundo Geninho, ele já sentiu uma força maior do elenco. “Coloquei o time de uma maneira que gosto de jogar. Talvez seja uma mudança um pouco diferente da que o time vinha atuando. Sempre tem dificuldade no início, mas senti o grupo com uma vontade muito grande de fazer e de acertar, mesmo debaixo de chuva e com o campo dificultando um pouco”, avaliou o técnico, que procura ser realista quanto ao “encaixe” do time.

“Tenho certeza que nada vai mudar de uma hora para outra. Ninguém é mágico para fazer isso, mas espero, domingo (amanhã), fazer um bom jogo, para que posamos conseguir um bom resultado e que dê mora ao grupo”, ressaltou.

Antes de iniciar o coletivo, sob muita chuva, houve uma longa reunião no vestiário, que marcou a chegada do treinador. Na conversa, ocorreram cobranças da diretoria, com direito à presença do presidente Marcos Malucelli.

Além disso, o encontro serviu para que Geninho desse o incentivo necessário para o time iniciar uma virada e voltar a vencer depois de dois tropeços. “Passei a confiança que tenho neles e a ajuda que eu quero. E já gostei. O coletivo foi corrido, pegado, alguns jogadores já mostraram um comportamento diferente do que haviam me passado antes do coletivo e meu deu uma perspectiva boa”, revelou Geninho.

O treinador foi enfático com o grupo, de que seu trabalho depende exclusivamente deles e do que será feito em campo por eles. Desta forma, Geninho espera conquistar a confiança do grupo.

“Passei que dependo deles. Por que o treinador que não entender que depende do grupo dos jogadores, está perdido. O treinador sozinho não faz nada e pode até atrapalhar”, disse.

Mas não foi só de boa conversa a reunião. O elenco recebeu puxões de orelha da diretoria, reação defendida pelo técnico. “Parte da conversa foi da diretoria, com cobranças em cima do momento, do anseio que havia em relação ao grupo, e que não vinha correspondendo. É uma cobrança que tem que ser feita do patrão em cima dos comandados”, explicou Geninho.

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